Remédios para a falta de energia

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Remédios por falta de energia

Se sente que os seus níveis de energia estão baixos e está continuamente a lidar com a fadiga. Antes de optar por bebidas “energéticas” estimulantes, carregadas de açúcar e cafeína, deve saber que existem muitos remédios naturais que podem ajudá-lo a combater a falta de energia.

A solução para a sua fadiga, possivelmente, pode passar por mudar a sua alimentação, para uma dieta mais saudável, baseada em alimentos reais, incluir mais atividade física diária, reduzir os seus níveis de stress e melhorar a qualidade do sono. Mas enquanto melhora todos estes parâmetros da sua vida, pode utilizar remédios naturais para combater a fadiga, e que lhe aportem a energia que lhe falta, para ser capaz de gerar mudanças nos seus hábitos diários, para uma vida mais saudável.

Remédios para a falta de energia

Multivitamínicos.

As vitaminas e os minerais estão presentes em todas as funções que o nosso organismo realiza; no entanto, estes nutrientes devem ser incorporados com a dieta, uma vez que são essenciais e não podemos sintetizá-los.

Perante situações em que nos pode faltar energia, como momentos de muito trabalho, atividade física elevada, astenia, convalescenças… Um aporte extra equilibrado de vitaminas e minerais pode ajudar a manter a vitalidade, sobretudo nestes períodos de maior desgaste.  

A investigação científica sugeriu que a suplementação multivitamínica está associada a efeitos benéficos sobre o humor, os níveis de energia e o bem-estar geral.

Magnésio

O magnésio atua em todas as células do nosso corpo, ajudando a converter os alimentos em energia. De facto, um dos primeiros sinais de défice de magnésio costuma ser a fadiga, juntamente com contraturas e rigidez muscular.

  • O magnésio está sobretudo nos espinafres, na banana e no chocolate puro (72% de cacau ou mais), as nozes e as amêndoas também são ricas em magnésio, por isso podemos classificar estes alimentos como energizantes naturais.

Dado que o défice de magnésio é muito comum, ocorre em aproximadamente 75% da população. Um suplemento de magnésio acaba por ser uma decisão acertada antes dos tempos de falta de energia. Vários estudos demonstram que o défice deste mineral está relacionado com a depressão, a falta de energia e stress, e noutros descobriu-se que é uma forma segura e barata de aliviar as referidas afeções.  

Complexo B

O complexo vitamínico B é formado por um conjunto de vitaminas hidrossolúveis, não são armazenadas no nosso organismo e, portanto, devem ser incorporadas na alimentação diariamente. A carne, os ovos e, sobretudo, o peixe são as melhores fontes destas vitaminas.

O complexo B é conhecido como as vitaminas do humor e da energia, não em vão. Os estudos mostram como a sua suplementação está relacionada com a redução do stress e um aumento da tolerância à fadiga.

  • Resumindo: Tanto o magnésio como as vitaminas do grupo B, são os nutrientes básicos que precisa, para que a sua maquinaria energética funcione com a toda a sua potência.

Além das vitaminas e minerais, as plantas medicinais são grandes aliadas quando se lida com a falta de energia. Plantas como o ginseng, o eleuterococo, a rhodiola ou o chá verde foram utilizadas durante séculos como energizantes e revigorantes. Hoje em dia, a ciência dá razão à sabedoria tradicional, demonstrando estas propriedades com estudos científicos.

Eleuterococo

A raiz de Eleuterococo (Eleutherococcus senticosus) também conhecida como Ginseng Siberiano, é famosa pelas suas excelentes propriedades adaptógenas. É uma fonte de princípios ativos (conhecidos como eleuterosideos) que o ajudarão a melhorar tanto a sua capacidade física como mental, além de aumentar a sua resistência ao stress e à fadiga. Tomado de manhã vai dar-lhe um plus de energia, às vezes, tão necessária.

Chá verde

 remédios para a falta de energia chá verde

Esta bebida milenar, carregada de princípios ativos conhecidos como catequinas, é uma ótima escolha se procura um impulso energético totalmente natural e sem o risco de estimulantes artificiais.

  • Tome um par de chávenas de chá verde por dia e se precisar de um maior impulso de energia, pode utilizar um extrato de chá verde.

Para terminar, lembre-se que a falta de energia também pode ser um sintoma de outras afeções, tais como problemas de tiroide, depressão ou anemia.  Além disso, se a fadiga persistir, não hesite em consultar o seu médico para determinar o melhor método de tratamento.

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Redigido por Antonio Valenzuela

Antonio Valenzuela é fisioterapeuta especialista em psiconeuroimunologia clinica, fitoterapia e nutrição.
Antonio é professor, conferencista e divulgador sobre um estilo de vida saudável. Colabora com o Green Club aportando informação profissional, atual e comprovada sobre diversos temas relacionados com a saúde e o bem-estar.

As informações contidas neste site são meramente informativas e não devem substituir as recomendações dos profissionais de saúde.
Além disso, os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de uma dieta variada e equilibrada, em conjunto com um estilo de vida saudável.

Tem alguma pergunta? Não hesite em contactar-nos, o nosso grupo de profissionais está à sua disposição

Referências do artigo remédios para a falta de energia.

  • Pipingas A, Camfield DA, Stough C, et al. The effects of multivitamin supplementation on mood and general well-being in healthy young adults. A laboratory and at-home mobile phone assessment. Appetite. 2013;69:123-136.
  • de Baaij JH, Hoenderop JG, Bindels RJ. Magnesium in man: implications for health and disease. Physiol Rev. 2015;95(1):1-46.
  • Kennedy D.O., B Vitamins and the Brain: Mechanisms, Dose and Efficacy – A review, Nutrients 2016, 8, 68, 28 January 2016.
  • Cicero AF, Derosa G, Brillante R, Bernardi R, Nascetti S, Gaddi A. Effects of Siberian ginseng (Eleutherococcus senticosus maxim.) on elderly quality of life: a randomized clinical trial. Arch Gerontol Geriatr Suppl. 2004;(9):69-73.
  • Chacko SM, Thambi PT, Kuttan R, Nishigaki I. Beneficial effects of green tea: a literature review. Chin Med. 2010;5:13. Published 2010 Apr 6. doi:10.1186/1749-8546-5-13

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